Era um novo dia. O sol já brilhava fortemente, eu estava mais feliz. A casa estava silenciosa, o que significava que Austin estava dormindo. Levantei devagar, com a respiração ofegante e me sentindo estranha. O que foi isso?
Fui ao banheiro fazer minha higiene, lavei meu rosto com paciência para retirar resíduos de maquiagem do dia anterior, desço as escadas e caminho com os pés descalços até a cozinha, o piso está gelado e um arrepio sobe em minha coluna vertebral. Abro a geladeira e percebo que tenho que ir fazer compras. Que saco.
Subo novamente para trocar meu pijama por uma roupa, ou seja, uma saia, meia-calça, camisa dos Ramones e um tenis, procuro minha carteira em uma de minhas malas que ainda não foram organizadas e desço novamente, passando pela porta e procurando um mercado.
Ando alguns quarteirões e acho um mercado grande, caminho mais rápido e as portas eletrônicas se abrem, pego em um carrinho e procuro o que quero e o que preciso.
3 pacotes de arroz.
2 pacotes de açúcar.
4 caixas de cerais matinais.
3 caixas de leite.
1 pacote de cheddar ralado.
2 pacotes de torradas prontas.
Algumas batatas, doces e carnes.
2 garrafas de Coca-Cola.
4 garrafas de Vodca.
Quando acho que não preciso de mais nada, vou ao caixa e coloco as coisas em cima do balcão.
- O total é £158.Pago e vou embora, no caminho de volta, paro em um bar.- Um Marlboro. - minha voz e de mais um menino pedimos.- Desculpe mas só temos um Marlboro. - o atendente disse.- Eu quero. - disse.- Não, eu quero.- disse o menino.Olho pra ele com raiva, e só aí percebo o quão lindo ele é, seu topete perfeitamente alinhado era lindo, seu maxilar travado completava seu rosto, seus olhos escuros e frios fizeram minha pulsação aumentar. Mas eu nunca admitaria isso.- Seu idiota, nunca ouviu falar que as damas sempre a frente de cavaleiros? Não que você seja um, ams tu é homem então...- Sua idiota, compro aqui há anos, se ele quiser me vender, ele me vende e não a você.O atendente entrega o cigarro para ele. Todos idiotas. Bato o pé e saio da loja, o menino sai também, bateu seu ombro no meu e sorriu. Meu sangue ferveu e tive que me controlar para não jogar as sacolas no chão e voar nele.- Foi mal, gatinha. - sorriu, piscou pra mim e foi embora.- SEU IDIOTA.- grito e volto pra casa, irritada.(...)Chego em casa ainda irritada com aquele treco. Jogo as sacolas no balcão da cozinha, fazendo um barulho alto quando as garrafas se chocam, quase quebrando. Estou tão irritada. Puxo meus cabelos louros em um coque no topo da cabeça. Guardo tudo em seu lugar, fazendo alguns barulhos de vez em quando. Idiota. Era isso que ele era.
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Oi, lalala. Tchau. Lalala
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